quinta-feira, 26 de agosto de 2010

historias da médicina no brasil

                                                                            
A Academia Nacional de Medicina é uma instituição médica centenária, fundada no Brasil em 1829 pelo Dr. Souza Meireles sob o nome de Sociedade de Medicina. Posteriormente foi chamada Academia Imperial de Medicina. Recentemente foi presidida pelo Dr. Neves Manta. Há 100 membros titulares que ingressam na instituição mediante apresentação de teses científicas. Numa de suas dependências, um pequeno Museu mostra, por exemplo, o primeiro estetoscópio chegado ao Brasil.




Até o século XIX floresciam curandeiros, alguns charlatães, feiticeiros. O primeiro médico prático do Rio de Janeiro foi Aleixo Manuel, o velho, em meados do século XVII. Os caboclos empregavam a vaga medicina dos pajés e os negros, seus amuletos e ervas. Em certas ruas, barbeiros apregoavam drogas, faziam sangrias. Não havia Faculdade de Medicina e os cariocas que desejavam curar seus semelhantes eram obrigados a ir estudar em Coimbra. A medicina do tempo do Primeiro Reinado, embora D. João VI tivesse trazido alguns bons médicos para o Rio de Janeiro, era do "tipo caseiro": rodelinhas de limão nas frontes para enxaquecas, suadouros de sabugueiro e quina, para as febres: cataplasmas contra as asmas: antipirina para as dores de cabeça; banhos de malva para as dores nas cadeiras; um "cordial" contra a insônia e, para os loucos, o Hospício, na Praia Vermelha.



O Rio de Janeiro foi sempre no tempo colonial um verdadeiro "campo experimental" para remédios, tal sua quantidade. Além de serem imitados os de Portugal, havia especialidades indígenas ou africanas. Na Farmacopeia de Vigier, de 1766, são anotados: para a sífilis, carne de víbora em pó; para a tuberculose pulmonar ou "chaga de bofe", açúcar rosado com leite de jumenta ou cabra; para a verminose, raspas de chifre de veado; para a calvície, pomada de gordura humana retirada dos enforcados; nas anginas, pescoço de galo torrado e pulverizado; para panarícios, pasta de minhocas; havia chás feitos com excrementos de gatos e cães, percevejos, urina, carne e pele de sapos e lagartixas. Uma emulsão conhecida como ´da castidade´ era dada a padres e freiras como antiafrodisíaco: levava água de alface, rosas e sementes de papoulas.



Após abrir os portos do Brasil às nações amigas de Portugal, D. João VI assinou, em 18 de fevereiro de 1808, o documento que mandou criar a Escola de Cirurgia da Bahia (Atual UFBA) e deu início ao ensino da medicina no país.[4] A Faculdade de Medicina da UFRJ foi criada pelo príncipe regente D. João, por Carta Régia, assinada em 5 de novembro de 1808, com o nome de Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia e instalada no Hospital Militar do Morro do Castelo. [5]



A interiorização do ensino da medicina começou somente em 1950 quando foi fundada a primeira faculdade de medicina do interior do Brasil, a Faculdade de Medicina de Sorocaba da PUC-SP.[6]



Em 13 de junho de 1954 o diretor do Instituto Brasileiro de História da Medicina plantou no Jardim Botânico do Rio uma muda vinda da árvore de Hipócrates, multimilenar, que ainda existe na ilha de Cós, na Grécia.

copiado http://pt.wikipedia.org/wiki/Olhos_Negros

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