quinta-feira, 26 de agosto de 2010

pessoas negras imfluentes na aréa da saúde

Apesar de ter crescido com todo conforto no interior do Paraná, Dulce Pereira de Brito, 34 anos, teve que terminar os estudos numa escola pública de São Paulo porque a família precisou mudar-se. Ela sentiu a conseqüência da queda na qualidade do ensino na prova do vestibular: "Tive que fazer três anos de cursinho", lembra Dulce, que cursou a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Durante os seis anos da graduação, conviveu com diferentes reações de colegas e professores pelo fato de ser uma das cinco negras entre os 600 alunos do curso. "Há os indiferentes, os que nos admiram e os que discriminam", define. Professora de clínica-geral da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médica intensivista da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de São Paulo, ela aprendeu a lidar com quem desconfia de sua capacidade profissional. "Me aproximo e mostro que o preconceito é infundado."




O carioca Ivan Jorge Ribeiro, 53 anos, é um homem de vanguarda na medicina brasileira. Aluno da Universidade Federal do Rio de Janeiro e especializado em cirurgia, ele foi trabalhar na Marinha assim que se formou. Lá, conheceu uma especialidade pouco comum: a medicina hiperbárica, que trata a alteração da pressão arterial em mergulhadores. Ribeiro tornou-se um dos principais especialistas nessa área e, em 1980, montou o Centro Médico Hiperbárico de São Paulo, onde trabalha até hoje. Ele aplica as técnicas do uso do oxigênio como tratamento terapêutico. Também leciona nos cursos de medicina das Universidades de São Paulo e de Campinas . Filho de operários (pai marceneiro e mãe manicure), o médico se considera uma pessoa de sorte por ter conseguido freqüentar escola privada e cursar a faculdade que queria. "O que


"QUE FALTA PARA O NEGRO TAMBÉM FALTA PARA O POBRE CONSEGUIR CHEGAR AO CURSO SUPERIOR: MELHOR QUALIDADE DE ENSINO, EMPREGO E MELHORES SALÁRIOS"




IVAN JORGE RIBEIRO

texto copiado do http://racabrasil.uol.com.br/Edicoes/87/artigo8633-1.asp

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